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terça-feira, 22 de janeiro de 2008
At sábado ago. 30, 09:58:00 da manhã, Rui A admiração da tua personalidade foi algo que sempre precistiu em mim, es uma mulher de sonho, que sempre luta pelos seus objetivos, a vida não nos tem aproximado desde esse momento, mas anseio-o tanto como tu, admiro a tua alma, nunca desistes fácil do que queres, e lutas para a conseguir, desistir é sinônimo de fraquesa muito mais agora que estas tão próximo. Beijo de quem sempre te amou. :o)
Meu amor,
desde há muitos dias que não sinto a minha alma. Está pesada, presa no meu coração angustiado. Não te sei definir a tragicidade do meu sentimento pois é impossível existir palavra para tal. Por vezes nem a mim me sinto. É difícil sentirmo-nos quando sentimos algo grande em nós. Nessas alturas estamos demasiado ocupados com nós próprios.
Desde há muitos dias que te quero escrever, meu amor, há muitos dias que te tento falar em pensamento, mas a dor cala as palavras.
Continuo presa dentro de mim. O mar é um universo mas ainda estou longe da minha praia.
Já não consigo viver um momento. Os momentos são melhores recordados do que vividos, pois quando os vivemos quase nem damos por eles. Ao recordá-los vivemo-los as vezes que quisermos.
E eu ainda vivo os nossos momentos. Talvez acredite que ainda vens ao meu encontro, talvez pense que te vou encontrar no meu desígnio. Será isso possível? Não sei. Só sei que esperarei até ao fim e voltarei a viver o que vivi até o prazer se cansar. Até encontrar o caminho...até te encontrar.
como te compreendo, sónia! vejo-me reflectida nas tuas palavras, partilho o mesmo sentimento de perdição, de insensibilidade quanto à existência da nossa própria alma porque está vazia - de tanto esperar por um momento de (re)encontro, que não sabemos se realmente acontecerá. resta-nos a benção ou maldição dos versos para nos mantermos vivas, apaixonadas, sonhadoras. um beijinho muito grande, continua assim! :)