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sábado, 22 de setembro de 2007
O sol acorda, ainda tímido, sob a neblina
e afasta as nuvens que lhe servem de manto.
o mar espera na areia,
as gaivotas ensaiam voos famintos
e o homem surge
acompanhado de redes e anzóis
o rosto alimentado pelo sol e pelo sal,
velho pano enxovalhado de amarguras...
os pés cansados do fôlego da vida,
ressequidos pelo vento moribundo.
sábias pegadas descem até ao mar
onde o sol se banha nas ondas
aurora crepuscular
ardente colo perdido na bruma
um cheiro a algas escondido no olfacto
nas redes a prata brilha como ouro.
"O sol acorda da sua letargia, refresca-se com pequenas gotas de chuva, brinca com as chamas do fogo e faz um arco-íris...."
**beijo**