sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
Vagabundos de nós
Deambulando, vagabundo, pelo vazio inconstante
Infinito crepuscular, intrépida estrada
Pensamentos efémeros, passos mórbidos sob o ar arrepiante
Negrume escurecido, noite incerta, vagabundo
Andar ferido, caminhando, passa despercebido…
Vagabundeando pela rua vagabunda
Insólita, inóspita, escura
Sinistros instintos
Vagabundos os meninos
Mundo vagabundo
Vagabundagem
Vagabundos de nós, perdidos numa vida perdida
Incertos destinos
Concretos caminhos
Na vagabunda eloquência da eterna vagabundice
Vagabunda incerteza
De uma vida de vagabunda tristeza
Miséria, fracasso, mesquinhez
Desdenho, desespero, imundice
Mundo hostil, ignóbil
Desconcerto de alma vil
Que somos nós neste mundo
Senão um mero, singular vagabundo?
posted by sónia at 13:13
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O teu poema vagabundo pinta uma face da realidade mais obscura, em que nos sentimos perdidos num mundo hostil que rejeitamos. Usas palavras e expressões fortes para caracterizar esse lado negro, o que cria um ambiente muito intenso.
Gostei muito de te poder reler!
Um beijo muito grande.
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Foi a vagabundice mais vagabunda que ja tive o prazer de ler arrepiante lindissimo miga.
Beijinho e bfs
FF
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Ser vagabundo, um deambular por aqui e por ali. São as leis da vida. Ainda bem que não somos estáticos.
Felicidades.
Manuel
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Melinha,
Seu poema é dilacerante, denso, profundo. Você com o lirismo descontruíu o ser, o que nos permeia e trouxe em forma de poesia.
Maravilhoso.
Beijos na alma,
Dani.
Ps:- Fiz um link do seu blog no meu.
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:)deixo um sorriso vagabundo,seguido de um beijo mais vagabundo,com o intuito de não ser negro nem distante,mas sim perto e acolhedor dos sentimentos que vagabundeiam as nossas almas,e espero que a tua...
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"Que somos nós neste mundo
Senão um mero, singular vagabundo?"
Ainda bem que por vezes nos é permitido vagabundear por aí...
Intenso e dramático o teu poema. Gostei muito!
Beijinhos maninha
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pensamentos vagabundos nao sei pq mas algo me dizia q ias gostar deste poema ;)
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voltaste, e em grande forma, miga, com um poema forte, uma imagem espectacular e uma boa musica.
o teu blog continua lindo como sempre
ja tinha saudades, o pouco tempo que demoraste para mim foi muito :)
mas ca estas de volta, finalmente!
bem vinda de novo!
bjinhos
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Finalmente de regresso! já tinha saudades de te ler, minha linda.
e um regresso em pleno, deva-se dizer. o teu poema dá uma imagem dos seres humanos numa unidade, como se todos fossemos um só, para caracterizar o lado mais obscuro do mundo de uma maneira eloquente e infelizmente bastante realista!
Lindíssimo!
Um beijinho grande
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Adjectivos tristes, de raiva mas que ecoam muito forte na nossa cabeça...
Como banjolins ou flautas de pã que delicadamente ferem os mais distraídos, os vagabundos de espirito.
Bravo Sónia
Bjos daqui
Eugénio
O teu poema vagabundo pinta uma face da realidade mais obscura, em que nos sentimos perdidos num mundo hostil que rejeitamos. Usas palavras e expressões fortes para caracterizar esse lado negro, o que cria um ambiente muito intenso.
Gostei muito de te poder reler!
Um beijo muito grande.